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O Comitê Local PopRuaJud de Sergipe promoveu, nesta terça-feira, 14, no auditório do Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE-SE), uma capacitação para os voluntários do Mutirão PopRuaJud Aju, que acontecerá no próximo dia 24 de outubro, no estacionamento do Complexo da Justiça do Trabalho em Sergipe. A atividade teve como objetivo alinhar a atuação das equipes e garantir um atendimento mais humanizado à população em situação de rua.

Durante o encontro, o coordenador do Comitê Local, desembargador do TRT-SE Thenisson Santana Dória, ressaltou que a preparação é essencial para que todos compreendam o funcionamento da Política Nacional Pop Rua e o papel de cada participante no mutirão. Para ele, o momento também favoreceu a troca de experiências entre os voluntários.

“Atenderemos pessoas com deficiência, idosos, mulheres, crianças, população trans. E com tudo isso, é preciso ter a compreensão da natureza humana e a sensibilidade para receber cada um exatamente como é”, destacou o magistrado, ao lembrar da diversidade do público que será atendido.

O diretor-geral do TRE-SE em exercício, Norival Navas Neto, afirmou que o projeto PopRuaJud nasce do compromisso do Sistema de Justiça com a dignidade humana e a garantia de direitos fundamentais às pessoas em situação de rua. 

“O PopRuaJud é mais do que uma ação institucional, é um chamado à escuta ativa, à empatia e à atuação transformadora”, destacou o diretor, ressaltando ainda a importância da união entre os diferentes setores e da sensibilidade no atendimento para fortalecer uma cultura institucional voltada à equidade, ao acesso à justiça e ao respeito à diversidade.

A coordenadora da Casa de Passagem Freitas Brandão, Kelly Teles, compartilhou experiências desenvolvidas desde 2023 e reforçou que o Mutirão PopRuaJud Aju fortalece o exercício da cidadania das pessoas em situação de rua, ressaltando a importância de um atendimento humanizado. “A gente precisa pensar muito na forma como vamos acolhê-los, tratá-los e reconhecê-los como sujeitos de direitos”, afirmou.

Ao final, Kelly resumiu o propósito do encontro com uma reflexão: “O que assegura a dignidade não é apenas o documento que a pessoa recebe, mas a forma como ela é olhada, escutada e respeitada durante o processo.”

Participações

O evento ainda contou com a participação de Shirley Amanda Maria Santos Teles, representando o Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ-SE); do defensor público Sérgio Barreto Morais, da Defensoria Pública do Estado de Sergipe (DPE-SE); Francisco Modesto dos Passos Neto, do Centro de Apoio Operacional de Direitos Humanos do Ministério Público de Sergipe (MP-SE); e do advogado Acácio Souto, da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Sergipe (OAB-SE), além dos voluntários cadastrados.

Por Daniele Machado (Ascom TRT-SE)