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O Dia Internacional da Mulher, 8 de março, foi celebrado no TRT da 20ª Região (TRT/SE) com a realização da oficina “Merecimento - A chave mestra para uma vida mais feliz”, promovido pelo Programa BEM VIVER TRT/SE em conjunto com o Subcomitê de Equidade e Diversidade e com o apoio da Escola Judicial (Ejud-20). Participaram da mesa de abertura do evento, que aconteceu no Espaço de Inovação e Capacitação da Ejud-20, o presidente do Regional, desembargador José Augusto do Nascimento, a desembargadora Rita de Cássia Pinheiro de Oliveira e o chefe do Setor de Programas de Qualidade de Vida Thiago Bomfim Lima.

“Para mim, como presidente do TRT/SE, é uma grande honra, alegria, satisfação de estar abrindo esse evento por várias razões. Primeiro porque se trata de um dia especial para todas as magistradas, servidoras, terceirizadas e colaboradoras do nosso Tribunal. E por ser uma celebração que nos dá a oportunidade de, no Dia Internacional da Mulher, estarmos prestigiando as mulheres que formam a família TRT de uma maneira especial, valorizando essa data. Fico muito honrado, parabenizando a todas as pessoas que trabalharam direta e indiretamente na formatação desse evento e às mulheres que participarão da oficina. E em segundo lugar, é uma honra estar fazendo essa abertura, porque eu, como presidente do TRT, também coordeno o Subcomitê de Equidade e Diversidade. E, uma das ações desse Subcomitê é incluir as mulheres em todas as ações e atividades, valorizando-as não só no sentido de apoio e de incentivo, mas, também, atendendo a todas as solicitações que se façam necessárias. Precisamos fortalecer a ideia de que estamos juntos”, afirmou o desembargador José Augusto do Nascimento, na abertura oficial do evento.

A desembargadora Rita de Cássia também deixou uma mensagem para as mulheres do TRT/SE na abertura da Oficina. “Hoje vi uma mensagem interessante postada por uma amiga: ‘Não me dê flores, dê-me respeito’. E isso é o que todas nós queremos, respeito em todos os níveis, em casa, no trabalho, na rua, no ônibus, no trânsito… É disso que precisamos, de respeito. Então, nesse dia oito de março, um dia festivo para nós mulheres, eu desejo a todas vocês: RESPEITO”, declarou a desembargadora.

A Oficina “Merecimento - A chave mestra para uma vida mais feliz” foi coordenada pela servidora do TRT/SE, logoterapeuta, analista existencial e mentora de mulheres, Robsneia de Paula Machado Souza. “Eu penso que pra gente realmente conseguir alcançar uma vida que faça sentido, que nos traga satisfação, a gente precisa treinar mesmo, colocando mais vida na nossa vida. E, fazemos isso olhando mais para si mesma, percebendo-se dentro de um processo maior da vida e entendendo que temos muitas potencialidades, muitas particularidades, unicidades, coisas que são nossas e que fazem parte do universo feminino que vem complementar toda essa estrutura que nós, infelizmente temos hoje e que está nos adoecendo”, disse Robsneia de Paula.

A coordenadora da Oficina complementou, ainda: “É preciso a mulher olhar pra si e perceber que para ela poder estar no lugar que ela está, ela pode sim se perceber e se fazer presente, trazendo tudo que ela tem de feminino, de honra do seu próprio lugar e fazer a diferença com aquilo que é uma particularidade dela. É não se perder no caminho, porque o que tem acontecido muito com a gente hoje é isso, a gente está ficando muito em stand by para si mesma, para acompanhar todo um processo, toda uma cultura, uma sociedade que está em devaneio. E a gente está adoecendo porque está deixando partes de si mesmas pelo caminho. É preciso se olhar para começar a resgatar o que está deixando para trás e que vai fazer a diferença em nossa vida e, quando chegarmos lá na estação final da nossa vida, percebermos que tivemos a vida que gostaríamos de ter”, frisou a mentora de mulheres.

Para o psicólogo Thiago Bomfim Lima, chefe do Setor de Programas de Qualidade de Vida, a data 8 de março, é um dia comemorativo, mas, também, de luta. “Eu gosto sempre de lembrar disso porque alguns avanços históricos são muito recentes em relação à mulher. A gente vê que tem garantias de direitos às vezes, por lei, que não são cumpridas, como por exemplo a Lei Maria da Penha, que há alguns anos precisa de novos dispositivos para que seja assegurada. Além disso, ficamos sempre em suspeição quando pensamos em uma característica positiva de uma mulher, pois já queremos justificar com alguma outra coisa. Então, esse evento de hoje é muito nesse sentido de autoaceitação, de se reconhecer, de comemorar o dia e de lembrar, também, que essa é uma data que marca uma luta constante. E o objetivo principal de trazer somente mulheres para participarem da Oficina foi porque vamos fazer com que elas se desnudem das barreiras sociais e pensem subjetivamente para que possam se reconhecer e se encontrar nas falas das outras colegas de trabalho”, declarou o psicólogo.

Por Moema Lopes
Ascom TRT/SE