Página Principal
Sergipe celebra 205 anos de Emancipação Política
- Publicado: Sexta, 04 Julho 2025
Nesta terça-feira, 8 de julho, Sergipe celebra 205 anos de sua emancipação política, um marco significativo na história do estado, que representa a sua separação da Capitania da Bahia. A autonomia administrativa foi oficializada em 1820, após um longo processo de articulação política e econômica.
Até então subordinado à Capitania da Bahia desde o período colonial, Sergipe conquistou sua independência em 8 de julho de 1820, por meio de um decreto do rei Dom João VI, resultado de intensas mobilizações das lideranças locais e do reconhecimento da importância estratégica e econômica da região. A separação permitiu a criação de uma administração própria, fortalecendo o protagonismo político dos sergipanos e garantindo maior autonomia na gestão dos recursos e interesses locais.
A independência de Sergipe foi um passo fundamental para o desenvolvimento do estado, possibilitando maior controle sobre as decisões políticas e impulsionando o crescimento das atividades produtivas, como a agricultura, o comércio e, posteriormente, a industrialização.
Atualmente, o 8 de julho é feriado estadual, um dia de orgulho para o povo sergipano. O Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região (TRT-SE) celebra essa data, reconhecendo as raízes que definem a identidade do estado e moldam a trajetória do povo de Sergipe.
Breve histórico
Em 8 de julho de 1820, o rei Dom João VI decretou, por meio de uma Carta Régia, a independência de Sergipe em relação à Capitania da Bahia, marcando o início de uma trajetória política, econômica e cultural autônoma. Poucos dias depois, em 25 de julho, nomeou o brigadeiro Carlos César Burlamaqui como o primeiro governador da nova capitania, com sede na cidade de São Cristóvão.
A decisão, no entanto, foi contestada pela Bahia, que chegou a prender Burlamaqui. Apesar da resistência, a autonomia sergipana — já decretada — foi confirmada em 5 de dezembro de 1822, por meio de uma Carta Imperial assinada por Dom Pedro I, após a independência do Brasil.
Por Patricia Teles (Ascom TRT-SE)