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Informativo sobre o coronavírus (2019-nCoV)

O novo coronavírus (2019-nCoV) é um vírus identificado como a causa de um surto de doença respiratória detectado pela primeira vez em Wuhan, China, no final do ano passado. Ainda não existe vacina para prevenir a infecção por 2019-nCoV. O médico do Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região (TRT20), Antônio Bittencourt, reforça que a melhor maneira de prevenir esta infecção é adotar ações para impedir a propagação desse vírus que apresenta como sintomas, em casos menos graves: febre tosse e dificuldade de respirar; e nos casos mais graves: síndrome respiratória aguda grave e insuficiência renal.

Conforme alerta o médico, a forma de contágio se dá: pelo ar, a pessoa contaminada tosse ou espirra, espalhando o vírus; e via animal, contato com carnes de animais silvestres.

Antônio Bittencourt ainda esclarece que, até o fechamento desta matéria, não foram confirmados casos de coronavírus no país e que os casos suspeitos estão sendo investigados.

Sobre o uso de máscaras, o médico do trabalho explica que nem a Sociedade Brasileira de Infectologia nem a Anvisa, emitiram recomendação para o uso de máscaras pela população. “Somente deverão usar máscaras os profissionais de saúde em atendimento a pacientes sintomáticos oriundos de área de risco (China)”.

Recomendações de prevenção

- Cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, com as mãos, o cotovelo dobrado ou lenço descartável. Em seguida fazer a higienização das mãos com água, sabão ou álcool gel.
- Usar lenços descartáveis para higiene nasal e descartá-los em local adequado imediatamente após o uso.
- Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca.
- Realizar a higiene das mãos com frequência.
- Cozinhar bem carnes e ovos.

Entenda

No início, muitos dos pacientes do surto na China, teriam algum vínculo com um grande mercado de frutos do mar e animais, sugerindo a disseminação de animais para pessoas. No entanto, um número crescente de pacientes supostamente não teve exposição ao mercado de animais, indicando a ocorrência de disseminação de pessoa para pessoa.

Casos suspeitos

- São considerados casos suspeitos: os pacientes com febre e sintomas respiratórios como tosse e dificuldade para respirar, que nos últimos 14 dias antes do início dos sintomas estiveram viajando para área com transmissão local do coronavírus (Wuhan na China), ou que tenham tido contato próximo com caso suspeito ou confirmado em laboratório para 2019-nCoV.
- Define-se por contato próximo, estar a aproximadamente 2 m de um paciente suspeito, dentro da mesma sala de atendimento, por um período prolongado, sem uso de equipamento de proteção individual (EPI). O contato próximo também pode incluir: cuidar, morar, visitar ou compartilhar uma área ou sala de espera de assistência médica, ou ainda contato direto com fluidos corporais, enquanto não estiver usando EPI.

 

 

Fonte:

Boletim Epidemiológico | Secretaria da Vigilância Sanitária | Ministério da Saúde - Vol. 51 | nº 04 | Jan 2020

Orientações para serviços de saúde: Medidas de prevenção e controle que devem ser adotados durante a assistência aos casos suspeitos ou confirmados de infecção pelo vírus Coronavírus (2019-NCOV)