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Em encontro realizado no último dia 14/09 no Tribunal Superior do Trabalho, os gestores nacionais do Programa Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Trabalho Seguro) centraram discussões nas questões que envolvem a violência no trabalho. O encontro é preparatório para a reunião com os gestores nacionais e regionais, que ocorrerá na próxima semana (26/9), e para o seminário internacional programado para o próximo ano.

Assédio moral

A questão da violência física ou psíquica no trabalho foi o tema escolhido pela Presidência do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) para o Programa Trabalho Seguro no biênio 2018/2019. “Tenho enorme preocupação com o assédio moral e quero fazer um grande movimento ano que vem sobre o tema, a fim de que possamos inibir suas causas e minimizar seus efeitos”, afirmou o ministro Brito Pereira, presidente do TST e do CSJT, na abertura do encontro.

As formas típicas de assédio moral – constrangimento, intolerância, intimidação, abuso, violência física, bullying, comportamento discriminatório, homofóbico ou sexista, mensagens intrusivas, condutas inadequadas e comportamentos não aceitáveis – constituem violência psíquica no ambiente do trabalho. A ministra Delaíde Arantes, que compõe o Comitê Gestor Nacional do Programa Trabalho Seguro, destacou que o combate ao assédio moral é uma bandeira defendida pela Presidência, que criou uma comissão de combate à prática em todos os níveis.

Patologias

Estudioso do assunto, o desembargador Sebastião Oliveira, do TRT da 3ª Região e integrante do Comitê Gestor, falou sobre as chamadas “relações tóxicas” no ambiente de trabalho, que, segundo ele, acarretam as três patologias que mais acometem os empregados: estresse, transtorno de ansiedade e depressão. “O gestor precisa ter a sabedoria de buscar o rendimento ideal no trabalho, sem assediar o empregado na busca do alto desempenho e sem deixar tudo solto, com baixa exigência”, afirmou. “Ou seja, deve evitar o estresse de sobrecarga e o estresse de monotonia, pois ambos caracterizam o assédio moral”.

Cultura de ética

O trabalho seguro e protegido consta expressamente da agenda da ONU sobre direitos humanos, o que coloca o programa Trabalho Seguro do CSJT em plena sintonia com os objetivos traçados por aquele organismo internacional. A meta proposta pelo presidente do CSJT e endossada pelo comitê é promover a cidadania, a capacidade empática e o respeito a terceiros. É essa cultura de conduta ética, de paz e tolerância mútuas que o CSJT pretende que os Tribunais Regionais do Trabalho difundam país afora.

Divulgação

A Secretaria de Comunicação Social do TST e a Divisão de Comunicação do CSJT apresentaram, ao fim da reunião, propostas para a divulgação do tema. Segundo a secretária de Comunicação, Patrícia Rezende, a escolha do tema foi oportuna e impactante. “É um assunto de muita repercussão e dará muita visibilidade positiva à Justiça do Trabalho”, afirmou. O chefe da Divisão de Comunicação do CSJT, Gabriel Reis, falou sobre os cuidados da equipe no tratamento gráfico e estético da questão da violência, e explicou que o foco foi o enfrentamento e a superação, com ênfase no respeito no trabalho.

Fonte: CSJT