Tribunal adquire coletores de pilhas e baterias
- Publicado: Quarta, 01 Dezembro 2010
O TRT de Sergipe acaba de adquirir coletores de pilhas e baterias. O objetivo é incentivar e conscientizar magistrados, servidores, advogados, partes e prestadores de serviço a respeito da correta destinação desse tipo de material e como ele pode ser reaproveitado. A iniciativa faz parte das ações de responsabilidade socioambiental do Tribunal.
Os Papa-Pilhas foram colocados nas entradas do edifício sede e do Fórum Dantas do Prado. Todo tipo de pilha e bateria, usada em lanternas, rádios, controles remotos, relógios, celulares, telefones sem fio, laptops, câmeras digitais e outros aparelhos portáteis, pode ser depositada. O transporte do material coletado será feito pelo TRT, que entregará ao Banco Real para reciclagem.
Ainda são poucos os usuários de pilhas e baterias que se preocupam em dar um destino ecologicamente correto para elas. Muitos acabam, inclusive, jogando-as fora no lixo comum, o que é maléfico ao meio ambiente. O maior problema é a quantidade de metais pesados em sua composição, como: chumbo, cádmio e mercúrio, além de manganês, cobre, níquel cromo e zinco.
Por ser bioacumulativo, esse material, quando depositado em lixões e aterros sanitários, pode vazar e contaminar o lençol freático, o solo, os rios e os alimentos, e, desta forma, gerar danos às pessoas e animais.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), aproximadamente 1,2 bilhões de pilhas secas (zinco-carbono) e alcalinas (hidróxido de potássio ou de sódio - zinco) e 400 milhões de baterias de celular são comercializadas anualmente no país.
Papel, plástico, vidro, alumínio são expressivamente reciclados no Brasil. Entretanto, reciclar pilhas e baterias esgotadas ainda não está no cotidiano da população. As pilhas e baterias quando recicladas geram insumos que são utilizados na indústria de refratários, vidros, tintas, cerâmicas e química em geral.