CEJUSC-JT de Competência Ampliada totaliza mais de R$ 600 mil em acordos homologados no mês de agosto
- Publicado: Segunda, 02 Setembro 2019
Durante o mês de agosto de 2019, as audiências de conciliação no Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Disputas (CEJUSC-JT) de Competência Ampliada do TRT20 estiveram sob a mediação do Desembargador Fábio Túlio Correia Ribeiro. Foram 60 processos incluídos em pauta, desse total, 20 tiveram êxito na conciliação, consumando o valor de R$638.096,61 em acordos homologados.
Para o Desembargador Fábio Túlio, o Cejusc de Competência Ampliada é uma experiência nova e já se mostra exitosa no Tribunal da 20ª Região porque resgata o que é a natureza da própria Justiça do Trabalho. “Esse trabalho reafirma a nossa inclinação, o desejo por fazer com que as nossas demandas se resolvam em conciliação, em acordo, e que as partes voltem a dialogar e resolver suas pendências. Estou tendo ao longo desse mês a confirmação da expectativa que eu tive quando a presidência desse Tribunal resolveu instalar o Cejusc no 2º Grau e acredito que esta seja a opinião dos meus colegas. Nós Desembargadores perdemos quando saímos do 1º Grau esse contato com as partes, o olhar nos olhos delas, saber que tem uma face, uma história por trás do processo. Esse contato é enriquecedor para a Instituição, para que não esqueçamos qual é a nossa missão de seguirmos na direção de cumprir nosso papel social. Um acordo é sempre melhor do que uma sentença, por melhor que ela seja”.
No curso do mês, o Desembargador homologou algumas conciliações, grandes e pequenas, mas uma delas fez questão de destacar. “De todas, a que mais me tocou foi a de uma jovem senhora que, concluída a negociação e acertado o pagamento de R$ 1.200,00, beijou-me a mão chorando e me disse: 'Deus te abençoe'. Em resposta, só consegui retribuir-lhe o beijo e, escondendo a emoção, emendar: 'Que Ele nos abençoe a todos'. A gratidão comovida daquela cidadã acompanhou-me até em casa, instigando-me, tal como um terceiro braço, a pensar sobre mim mesmo, sobre o meu papel profissional e sobre a Justiça do Trabalho num mundo de esperas dilatadas que precisa tornar-se, de algum modo, um lugar de desfrute, ainda que modesto”.
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