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Com o objetivo de promover uma cidade plural, que respeite as diferenças de todos os seus cidadãos, será realizada de 15 a 22 de setembro a 7ª Semana Aracaju Acessível. Nesta edição, o tema será “A Arte de Incluir”, visando discutir a necessidade de práticas inclusivas nos espaços de cultura, esporte, lazer e turismo.

A Semana mobiliza iniciativas pública e privada, bem como a sociedade civil organizada, para a realização de eventos de conscientização sobre acessibilidade na capital sergipana. O projeto Aracaju Acessível já impactou a vida de milhares de pessoas.

De acordo com Lucas Aribé, idealizador do projeto, em 2018 cerca de dois mil cidadãos se engajaram durante a programação e a meta para 2019 é ampliar ainda mais o número de participantes para que cada vez mais pessoas estejam comprometidas com a construção de uma cidade que respeita a diversidade do ser e valoriza suas potencialidades.

Apesar da Constituição Federal tratar todo cidadão como igual perante a Lei, garantindo às pessoas com deficiência direitos básicos, a Lei Brasileira de Inclusão (LBI), trata desses direitos de forma mais específica. Na última década, os projetos aprovados pelo Ministério da Cultura, por exemplo, tiveram que cumprir requisitos que contemplassem a acessibilidade. No entanto, explicou Lucas Aribé, a proposta da Semana Aracaju Acessível deste ano é mostrar que a questão ultrapassa a legislação.

“Essas garantias da LBI trouxeram consigo exigências tanto para o Poder Público quanto para o setor privado. Elas estão começando a sair do papel aos poucos, por isso, precisamos reforçar a sensibilização da sociedade mostrando que a Lei deve ser cumprida plenamente e fiscalizada. Para isso, reuniremos ativistas que atuaram na construção do Estatuto da Pessoa com Deficiência ao longo da Semana Aracaju Acessível. A programação é inteiramente gratuita e terá acessibilidade garantida”, destaca Lucas Aribé.

A Semana Aracaju Acessível celebra, anualmente, o Dia Nacional e Municipal de Luta da Pessoa com Deficiência, 21/09, reunindo uma rede de parceiros em seus diversos eventos, além das oficinas que também são ofertadas gratuitamente. “Sempre falamos muito da acessibilidade em relação à parte estrutural e arquitetônica. Porém, ela tem muitas dimensões como a atitudinal, que é a forma como a gente se relaciona com as pessoas. Por isso, queremos ampliar o olhar, pois o que está bom para mim, pode não estar adequado para o outro. A gente precisa desenvolver uma consciência coletiva de acessibilidade porque incluir é oportunizar com igualdade”, salienta Lucas.

Confira a programação oficial