Coleprecor debate a importância da preservação da memória da Justiça do Trabalho
- Publicado: Quinta, 21 Novembro 2019
Preservar a história contata por meio dos processos trabalhistas foi um dos assuntos debatidos por presidentes e corregedores dos TRTs na reunião de novembro do Coleprecor. As discussões ocorreram no contexto da apresentação da juíza Anita Lübbe, presidente Fórum Nacional Permanente em Defesa da Memória da Justiça do Trabalho (Memojutra).
Em sua fala, a magistrada falou da importância da preservação por assegurar, para a posteridade, o registro histórico de uma determinada época.
Com o advento do Processo Judicial Eletrônico (PJe), ela apontou que os desafios se modificam. “Se o físico não cresce mais, no eletrônico temos cerca de 5 milhões de processos em andamento e 13, 14 milhões arquivados”, destacou, acrescentando que não existe, até o momento, uma ferramenta de gestão documental.
Nesse sentido, ela falou sobre algumas iniciativas, como a adotada pelo Tribunal de Justiça do Tocantins, que buscou uma ferramenta eletrônica para fazer esse trabalho a partir de informações chaves fornecidas, a um custo muito baixo.
Físicos
Em relação aos processos físicos, ela lembrou que, com o PJe, a quantidade não cresce mais, e é importante, nesse aspecto, repensar a sistemática de descartes. Nesse ponto, defendeu a necessidade da existência de pessoal técnico capacitado para analisar e eleger quais casos precisam ser guardados. “Cada processo é uma história e tem o seu valor conforme a pergunta a ser feita, dependendo do profissional que irá analisa-lo”, destacou.
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Fonte: Coleprecor