Conheça as Startups selecionadas para serem implementadas nacionalmente na Justiça do Trabalho
- Publicado: Quinta, 22 Junho 2023
Ao todo, 12 startups foram selecionadas para a próxima fase e deverão ser utilizadas na melhoria das atividades em varas e tribunais do Trabalho de todo o país.

A comissão avaliadora do Programa Startups JT selecionou 12 iniciativas para serem implementadas nacionalmente em toda Justiça do Trabalho. As propostas, que estavam às 20 pré-selecionadas na fase de lapidação, são projetos de inovação idealizados e desenvolvidos pelo quadro interno da própria instituição e buscam gerar melhorias na rotina de trabalho para impulsionar a celeridade processual.
A comissão avaliadora que selecionou os projetos é composta por magistrados (as) e servidores (as) de toda a Justiça do Trabalho e escolheu os projetos de que mais se destacaram no objetivo do programa, que é o de encontrar soluções de automação capazes de impactar e gerar melhorias no rotina de servidores (as) e magistrados (as) que reduzam ou eliminem tarefas repetitivas, antiprodutivas e dispendiosas.
Confira as startups selecionadas no vídeo aqui
Benefício institucional
Para efeitos do programa, é considerada uma “startup” um grupo de três a cinco pessoas do quadro da Justiça do Trabalho que estejam reunidas em torno de uma ideia que busque inovação ou o aprimoramento de modelos de trabalho existentes. As startups podem ser formadas por servidores e magistrados de diversos tribunais do Trabalho diferentes.
As 12 startups selecionadas para implementação foram escolhidas de um grupo de 20 iniciativas que passaram para a segunda fase (lapidação). Ao todo, o programa teve 76 iniciativas inscritas, que envolveram quase 270 magistrados (as) e servidores (as) de 24 órgãos da Justiça do Trabalho.
Qualidade dos projetos
Segundo o secretário-geral do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), juiz Bráulio Gusmão, a qualidade dos trabalhos apresentados de forma detalhada à comissão na última semana fizeram com que o colegiado selecionasse mais projetos do que o previsto inicialmente.
“A tarefa de selecionar as startups vencedoras foi, ao mesmo tempo, muito gratificante, mas, ao mesmo tempo, desafiadora, pois as equipes apresentaram produtos de altíssimo nível de qualidade”, disse. “E isso se comprovou na decisão do colegiado de selecionar duas iniciativas a mais do que o previsto inicialmente, pois todas se mostraram com um potencial enorme de alavancar a jurisdição trabalhista em todo o país”, completou.
Próximos passos
A partir de 10 de julho, às iniciativas vencedoras iniciam o desenvolvimento do Produto Viável Mínimo (MVPs) na fase de decolagem, que tem previsão de durar 3 meses. No entanto, o secretário-geral do CSJT ressalta que, durante esse período, o programa vai lançar novas rodadas para continuar alavancando ideias, bem como poder aproveitar as startups que concorreram nesta edição, mas não chegaram a estar entre as selecionadas.
“O gratificante nisso tudo é saber que o projeto Startups JT não vai parar por aqui e ainda vai selecionar muitos outros projetos de inovação e automação para a Justiça do Trabalho”, disse o juiz Bráulio Gusmão. “Além dessas soluções que partem para a fase de decolagem, vamos continuar abrindo espaço para ouvir as pessoas que efetivamente estão na linha de frente”, completou.
Fonte: Secom TST