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Neste dia 21/3, o TRT da 20ª Região (TRT/SE) ressalta a celebração do Dia Internacional da Síndrome de Down e a importância da disseminação de informações que promovam a conscientização da sociedade sobre a necessidade de direitos igualitários, inclusão e bem-estar dos indivíduos com Síndrome de Down em todas as esferas sociais.

A campanha de 2024, de acordo com a Associação Sergipana dos Cidadãos com Síndrome de Down (Cidown Aracaju) tem como tema "Chega de estereótipos, abaixo o capacitismo". 

Os estereótipos são muitas vezes baseados em informações limitadas ou em experiências pessoais, e eles impedem as pessoas que têm Síndrome de Down (ou T21) de serem tratadas como as outras pessoas.

É importante dizer que a Síndrome de Down não é uma doença, mas uma condição genética que surge na presença de três cromossomos 21 em todas ou na maioria das células de uma pessoa. A alteração acontece na concepção do bebê, fazendo com que ele nasça com 47 cromossomos presentes no núcleo das suas células, ao invés de 46.

Os indivíduos que têm Síndrome de Down, ou trissomia do cromossomo 21 (T21), como também é conhecida a síndrome, apresentam características físicas semelhantes, como rosto arredondado, olhos amendoados, deficiência intelectual que varia de pessoa para pessoa e cardiopatia congênita.

O Dia Internacional da Síndrome de Down, 21/3, faz referência a esses três cromossomos no par 21 e a escolha da data foi proposta pelo Brasil, aprovada por consenso pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2011.

Importância da data 21/3

De acordo com a Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down (FBASD), cerca de 300 mil pessoas têm Síndrome de Down no Brasil. No entanto, embora exista um conhecimento maior sobre essa condição genética atualmente, os indivíduos ainda enfrentam algumas dificuldades quanto à inclusão na sociedade.

Portanto, quanto mais conhecimento sobre as pessoas que têm a trissomia do cromossomo 21, mais eficiente tende a ser a luta e a concessão de direitos. Pois a conscientização favorece a adoção de medidas que promovem a inclusão nas escolas, nas instituições de ensino superior, no mercado de trabalho e na sociedade.

Abaixo o Capacitismo

O Portal Brasil Escola explica que o capacitismo é o preconceito ou discriminação contra pessoas que têm deficiência. A prática do capacitismo se apresenta na forma de infantilização, tratando como incapazes as pessoas que possuem alguma deficiência e criando barreiras físicas que as impedem de exercer alguma atividade de forma independente; assim como pela falta de acessibilidade e vagas no mercado de trabalho e na educação.

O capacitismo pode ser evitado removendo as barreiras atitudinais que as pessoas sem deficiência costumam colocar na trajetória das pessoas com deficiência. Essas barreiras são os comportamentos preconceituosos que impedem o convívio, o acesso a ambientes e a aceitação de pessoas que possuem deficiências na sociedade. Em decorrência disso, muitas pessoas consideram como incapaz uma pessoa só porque ela apresenta alguma deficiência.

O capacitismo está associado à corponormavatividade, isto é, à pressuposição de que existe um padrão de corpo ideal, e que a fuga desse padrão torna uma pessoa menos capaz para as atividades sociais. Por meio da educação e de programas políticos, os corpos que escapam dos padrões físicos, funcionais e cognitivos podem ser normalizados. 

Por Moema Lopes
Ascom TRT/SE
(com informações da Cidown Aracaju e com dados estatísticos da FBASD)