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A juíza Júlia Borba Costa Noronha encerrou na terça-feira, 5/6/2024, suas atividades frente à coordenação do Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Disputas de 1º Grau (Cejusc) do TRT da 20ª Região (TRT/SE). A magistrada, nestes dois anos de sua gestão, deixa o Cejusc com índice de conciliação de 40%. Ao todo, no período, foram realizadas na unidade judiciária um total de 8.427 audiências, com 2.186 processos solucionados, que resultaram na arrecadação de R$ 40.854.338,72, sem contabilizar os valores de arrecadação de Imposto de Renda (IR) e do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).

“Saio daqui realizada porque eu ainda não tinha tido a experiência de ficar em um lugar fixo, eu era juíza volante, sempre estava nas Varas do Trabalho, cobrindo algum colega. Então, eu nunca tinha lidado por muito tempo com nenhuma equipe fixa, nunca tinha entendido os meandros dos procedimentos no PJe. Até sobre a estrutura organizacional do próprio Tribunal eu ainda não tinha muito conhecimento, e foi o Cejusc que me trouxe isso”, declarou a juíza Júlia Noronha.

Na ocasião, a magistrada agradeceu aos servidores(as) pelo apoio recebido durante seu tempo de gestão frente ao Centro de Conciliação. “A equipe do Cejusc me recebeu muito bem, sou muito grata a todos. O juiz Antônio Francisco de Andrade, que me antecedeu na coordenação do Cejusc, deixou o grupo muito organizado, então foi muito fácil essa transição para mim, embora com muitos desafios porque eu nunca tinha gerido uma unidade, nunca tinha tido pessoas com quem trabalhar diretamente. Foi um aprendizado enorme. Nesse meio tempo, fiz a minha Capacitação das 100 Horas para ser juíza conciliadora e percebi como a capacitação muda realmente a abordagem da composição e como a abordagem da composição muda o percentual conciliatório. Então meu sentimento é de dever cumprido e de muito aprendizado”, afirmou a juíza.

Além de encerrar suas atividades frente ao Cejusc, Júlia Borba Costa Noronha deixou de ser juíza volante para atuar de forma fixa como juíza auxiliar da 3ª Vara do Trabalho de Aracaju (3ª VT). “Pretendo levar esse aprendizado no Cejusc para a unidade judiciária onde eu estou fixa agora, que é a 3ª Vara, para ajudar a juíza titular, doutora Cinthia Lima de Araújo, a melhorar a prestação do serviço jurisdicional. Estou sempre aprendendo, sempre crescendo, é para isso que estamos aqui nessa vida”, frisou a magistrada.

O desembargador Jorge Antônio Andrade Cardoso informou que a juíza Júlia Noronha imprimiu no Cejusc sua marca de atendimento aos(às) cidadãos(ãs), aos(às) advogados(as) e às partes envolvidas em processos.

“E isso é muito importante para que todos se sintam muito à vontade durante as audiências para tentar chegar a uma composição. Não basta ter o conhecimento técnico e doutora Júlia, além de ter esse conhecimento técnico, tem um jeito muito afável de lidar com todos. Ela é, com certeza, um exemplo de magistrada que tem um perfil muito adequado para a ação na busca de uma conciliação”, disse o magistrado.

O desembargador Thenisson Santana Dória parabenizou a juíza Júlia Noronha pelo trabalho realizado nestes dois anos à frente da coordenação do Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Disputas do 1º Grau.

“Doutora Júlia é a perfeita tradução do Cejusc, é uma mulher serena, uma mediadora nata. O Cejusc, durante o período em que ela esteve à frente, evoluiu muito e nós tivemos números expressivos de realizações de acordos. Então, ela fez um trabalho que merece ser elogiado e parabenizado. Desejo sorte à magistrada nos novos voos que ela terá pela frente. E, por fim, sai a doutora Júlia e chega o doutor Henry Macedo ao Cejusc, que eu tenho certeza que dará continuidade ao mesmo trabalho, com a mesma excelência”, declarou o desembargador Thenisson Dória.

De acordo com a chefe da Divisão de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos, Josiani Lyrio de Oliveira Fonseca, a juíza Júlia Borba Costa Noronha, humanizou o desenvolvimento das atividades realizadas no Cejusc.

“Ela geriu o Cejusc de uma forma muito humana, sem deixar de estar na sua posição de juíza, mas com um equilíbrio muito grande. Com isso, ela conquistou e cativou pessoas. Então eu digo que 100% do Cejusc vai ficar com muita saudade da doutora Júlia e que 100% do Cejusc está dizendo para ela que ela se tornou eternamente responsável por nós porque a doutora Júlia nos cativou. Para mim hoje a sensação é de perda pela gestora que ela foi, uma pessoa nota mil, eu só tenho a agradecer porque foi maravilhoso esse tempo que a doutora Júlia passou aqui à frente do Cejusc”, afirmou Josiani Fonseca.

O presidente do TRT/SE, desembargador José Augusto do Nascimento agradece à juíza Júlia Borba Costa Noronha pela excelente contribuição dada ao Tribunal durante o período em que esteve à frente do Cejusc do 1º Grau, desejando pleno êxito em sua atuação como juíza auxiliar da 3ª Vara do Trabalho de Aracaju, bem como deseja sucesso ao juiz Henry Cavalcanti de Souza Macedo, que assume o Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Disputas do 1º Grau.

Nova gestão frente ao Cejusc

A partir do dia 5/6/2024 (quarta-feira) o juiz Henry Cavalcanti de Souza Macedo passa a ser o novo coordenador do Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Disputas do TRT/SE do 1º Grau. O magistrado informou que será um grande desafio manter o carisma e a qualidade do serviço que vinha sendo prestado pela juíza Júlia Noronha.

“Ela já tem uma marca muito forte aqui no Cejusc; vai ser difícil, mas eu vou tentar dar continuidade e manter o nível da satisfação das pessoas que frequentam o local. Vou tentar, de alguma forma, incrementar atividades e políticas que estavam sendo feitas por ela. A ideia é de continuidade e de muito agradecimento porque doutora Júlia trouxe para o Cejusc uma marca que só a mulher tem, de muita atenção, de muito carinho, de muito acolhimento, de muita empatia e isso, para mim, é muito desafiador, mas eu vou tentar desenvolver essas competências. Espero conseguir”, observou o juiz Henry Macedo.

O magistrado aproveitou a ocasião para falar da importância da conciliação trabalhista. “O pior caminho é quando a solução é imposta às partes do processo. Então, a conciliação, no sentido de garimpar, de desenvolver uma solução totalmente intermediada, uma solução em que as partes participam, acaba sendo muito mais tranquila para o processo”, acrescentou o juiz.

Por Moema Lopes
Ascom TRT/SE