Imagem: CNJ

O Tribunal Regional Federal da 5ª Região -TRF5 sediará, no dia 14 de setembro, o Encontro Regional Nordeste do "Programa de Valorização - Juiz valorizado, justiça completa", do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Coordenado pela Comissão Permanente de Eficiência Operacional e Gestão de Pessoas do CNJ, presidida pelo conselheiro do CNJ, José Lúcio Munhoz, o programa é um instrumento para debater mecanismos de valorização da magistratura e do Poder Judiciário, tanto em sua estrutura interna como no relacionamento com a sociedade.

Já foram realizados dois encontros regionais - Sul e Sudeste. No dia 24 deste mês, haverá o encontro da Região Centro-Oeste. Após o da Região Nordeste, Manaus sedia o Encontro Regional Norte, no dia 28 de setembro. Cada encontro regional gerará propostas que serão discutidas no Seminário Nacional sobre Valorização da Magistratura, previsto para ser realizado em outubro, em Brasília.

São quatro temas que estão sendo abordados nos encontros, envolvendo a participação de presidentes, corregedores e diretores de comunicação dos tribunais, presidentes das associações de magistrados e diretores das escolas de magistratura. Para saber mais sobre o Programa e os mecanismos de participação direta dos magistrados, os interessados devem acessar a página do CNJ na internet: www.cnj.jus.br/valorizacao.

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Para discutir a organização do evento que será realizado no TRF5, representantes do CNJ, do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região, do TRF5 e do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) participaram de uma reunião, cuja abertura foi feita pelo conselheiro do CNJ, José Lúcio Munhoz, e pelo presidente do TRF5, desembargador federal Paulo Roberto de Oliveira Lima.

De acordo com Munhoz, a iniciativa do programa é fazer com que o próprio Poder Judiciário reflita coletivamente sobre problemas que interferem na autoestima em parte significativa da magistratura, como a imagem pública desgastada do juiz. "Há um desestímulo à carreira. Ninguém está preocupado com o lado humano do juiz, apenas com o número de processos julgados. Por ano, são prolatadas cerca de 22 milhões de sentenças. Por minuto, são 42, mas, ainda assim, a coletividade ataca os juízes como "bandidos" ou "vagabundos", avaliou.

"A preocupação do CNJ com a valorização do magistrado é motivo de aplauso. Sinto-me honrado por poder sediar um dos encontros", destacou o presidente do TRF5, desembargador federal Paulo Roberto de Oliveira Lima.

Fonte: Divisão de Comunicação Social do TRF5