Cejusc da 20ª Região homologa acordo trabalhista de R$ 500 mil em processo que tramitava desde 2012

O Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Disputas de 1º Grau (Cejusc de 1º Grau) do Tribunal Regional da 20ª Região (TRT/SE) homologou, no final de julho, após três audiências conciliatórias, acordo trabalhista em processo que tramitava desde 2012.

O coordenador do Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Disputas do TRT/SE do 1º Grau, juiz Henry Cavalcanti de Souza Macedo, informou que o valor do acordo foi de R$ 500 mil, a ser pago para a ex-funcionária da empresa, quitando, assim, as parcelas da condenação. Ressaltou também, que todo o processo de conciliação foi um trabalho habilidoso e exitoso de várias mãos da equipe do Cejusc.

“Identificamos um processo de um potencial considerável. Foi um trabalho de toda a equipe preparada do Cejusc. Começou com o servidor João fazendo a gestão da pauta, depois contamos com a ajuda da servidora Eliane, que analisou as contas e os riscos em relação às impugnações apresentadas. A servidora Letícia, com a paciência de sempre, foi a responsável por conduzir as três audiências até alcançarmos esses termos. Atuaram também o conciliador e calculista Carlos e os excelentes estagiários que temos. Todo o processo foi representativo em razão da união de esforços para chegarmos ao consenso”, resumiu o magistrado.

Partes

O advogado da parte reclamante, Victor Hugo Motta, explicou que esse processo foi resultado de uma ação de 2012, decorrente de um acidente de trabalho. “O processo passou aqui no Tribunal e nós não ganhamos. Mas, no Tribunal Superior do Trabalho (TST), tivemos êxito. Com essa mudança de decisão, o processo retornou aqui para Vara do Trabalho, a equipe do Cejusc deu início à execução e hoje chegamos a um bom termo. Conciliamos com a empresa e o resultado foi um valor de R$ 500 mil”.

Segundo o advogado representante da reclamada, Marcos Vinícius Góes Nascimento, graças aos cálculos realizados pela equipe do Cejusc, o acordo almejado foi viabilizado. “O trabalho do magistrado, dr. Henry Cavalcanti, foi essencial. Ele incluiu o processo em pauta, fixou os pontos controvertidos e tudo foi resolvido dentro da audiência. Foi uma condenação de uma ex-funcionária, vítima de acidente de trabalho”, finalizou.

Equipe Cejusc

O conciliador e calculista Carlos Barros de Mendonça Neto, relatou que, durante as discordâncias de acordo, o juiz Henry Cavalcanti refez todo o cálculo novamente, conversou, mostrou as correções, sanando todas as dúvidas das partes. “Baseado nesses cálculos, ele começou a dar andamento ao processo, quando ficou o impasse de prazo e quantidade de parcelas. Então, com a habilidade de condução do Dr. Henry, encerrou-se o entendimento. Quando o juiz interfere e também é calculista, é melhor ainda. É uma garantia para nós, porque ele é quem dá a palavra final, as partes ficam mais tranquilas e o acordo acontece”, expressou.

A conciliadora que atuou em todas as audiências, Letícia Maria Barreto Sampaio, pontuou sobre a competência da equipe do Cejusc. “Nós da equipe fazemos cursos de atualização, de conciliação e cálculo. É importante que todos os conciliadores saibam atualizar os cálculos, porque, se na hora da audiência houver uma necessidade, sabemos o valor real do que se está discutindo e as partes chegam ao acordo. Nossa equipe é muito qualificada, engajada e não mede esforços para chegar a um acordo. Aqui as partes são sempre muito bem recebidas e acolhidas”, finalizou a servidora.

Texto e fotos: Tíffany Tavares
Ascom TRT/SE