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Como parte do curso de “Gestão de Unidade Policial, Negociação de Crises e Liderança”, promovido pela Escola Judicial do TRT da 20ª Região (Ejud-20), Agentes de Polícia Judicial (APJs) do Regional participaram, na manhã desta sexta-feira, 13/9, de atividades práticas com simulação de situações de crise emergencial. A primeira parte do treinamento prático ocorreu na Sala de Múltiplos Eventos 2, localizada no 4º andar do edifício sede do TRT/SE (prédio amarelo), sob a supervisão da major Belisa Melo de Franca Santos, da Polícia Militar de Sergipe (PMSE).


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“Hoje encerramos a primeira turma, buscando, por meio de uma simulação prática, fazer com que os alunos possam exercitar os conhecimentos aos quais tiveram acesso de forma teórica em sala de aula. A ideia, com o exercício prático, é construir uma memória cognitiva dos procedimentos que eles aprenderam na teoria, associados a uma prática, porque, se porventura uma situação de crise acontecer aqui no Tribunal, eles já terão vivenciado, experimentado e construído essa memória cognitiva para que as falhas não aconteçam novamente e os acertos se repitam, consolidando, assim, os procedimentos utilizados nestes exercícios de hoje”, explicou a major.

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Neste primeiro exercício prático, foi simulada uma situação de crise em uma sala de audiência, onde uma das partes rendeu o juiz, ameaçando-o com uma arma branca. “Essa é uma situação que chamamos de crise estática, onde uma pessoa parte de um processo veio teoricamente conversar com o magistrado acerca de uma decisão judicial e, incompreendida ou mesmo descontente com a decisão do juiz, ela utiliza a faca que o magistrado estava usando para comer uma maçã e o rende, tomando-o como vítima e criando uma ocorrência de crise com pessoa tomada como refém”, explicou a major.

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No segundo exercício prático, supervisionado pelo major Irlan Massai Calaça dos Santos, da PMSE, foi simulada uma ocorrência envolvendo um atentado ou uma ameaça com um artefato explosivo, instalado no banheiro feminino do andar térreo do edifício sede do TRT/SE.

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“Nesse caso, foi localizado o artefato pela equipe de primeira intervenção composta pelos alunos, que são os policiais judiciais. Eles verificaram e localizaram o artefato no banheiro e, a partir disso, tomaram medidas iniciais como o isolamento do local, acionamento de equipe especializada via 190, dando as informações necessárias. Então, foi deslocado para o Tribunal a equipe do antibombas, bem como uma estrutura do Corpo de Bombeiros para poder ajudar no auxílio desse tipo de incidente crítico”, detalhou o major Calaça.

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Logo após a simulação, o major se reuniu com os APJs para fazerem um debriefing desse estudo de caso, pontuando as medidas adotadas que funcionaram bem e as que precisarão ser corrigidas. “Essa discussão é justamente para que o protocolo de atendimento desse tipo de ocorrência fique bem sedimentado para os agentes de segurança do TRT”, frisou o major, ressaltando que nos exercícios práticos, atuaram em conjunto com as equipes de unidades diárias e especializadas da Agência Central de Inteligência da PMSE, equipes do Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe (CBMSE) e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

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O treinamento da 1ª turma do curso de “Gestão de Unidade Policial, Negociação de Crises e Liderança”, foi iniciado na segunda-feira, 9/9. Na próxima segunda, 16/9, será iniciado o treinamento da 2ª turma, com encerramento na sexta-feira, 20/9, seguido da realização de outras atividades práticas com simulação de situações de crise emergencial.

Texto e fotos: Moema Lopes
Ascom TRT/SE