Processo que tramita há 12 anos é conciliado e resulta no pagamento de R$ 150 mil para quitação de uma dívida trabalhista

Um processo do 1º grau que tramita há 12 anos no TRT da 20ª Região (TRT/SE) foi solucionado na manhã de quinta-feira, 26/9, resultando no pagamento de R$ 150 mil de uma dívida trabalhista. Para a solução do conflito foram realizadas diversas audiências de conciliação, inclusive com sessões privadas (caucus), durante a 14ª Semana Nacional de Execução Trabalhista, ocorrida de 16 a 20/9, com mediações do desembargador Thenisson Santana Dória, coordenador do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Disputas (Nupemec) e do Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Disputas de 2º Grau (Cejusc de 2º Grau), e do juiz Henry Cavalcanti de Souza Macedo, coordenador do Cejusc de 1º Grau, que assinou a homologação do acordo.  

“A condenação girava em torno de R$ 230 mil reais, mas as partes chegaram à conciliação de R$ 150 mil. Nós começamos as audiências desde a semana passada, com sessões de conciliação, de mediação e realizamos, inclusive, sessões caucus, que são as sessões privadas. Hoje, finalmente, chegamos a um consenso. As partes, após o diálogo, colocaram o fim ao processo. Saber que o Poder Judiciário contribui com a solução de uma ação, a partir da participação ativa das partes, é algo que nos deixa felizes e satisfeitos”, comemorou o desembargador Thenisson Dória.

O juiz Henry Macedo informou que a participação do desembargador Thenisson Dória foi fundamental para que esse conflito trabalhista, iniciado em 2012, chegasse ao fim e destacou a  parceria e cooperação entre os Cejuscs de 1º e 2º graus.

“Eu o vejo muito atuante, engajado e comprometido e, como coordenador do Nupemec, acaba tendo ciência de tudo o que acontece dentro do setor. Então, no dia específico da audiência desse processo, por conta da minha atuação em outra demanda da Semana Nacional de Execução no Fórum, o desembargador Thenisson, que estava aqui no Cejusc, fazendo audiências de 2º grau,  percebeu a necessidade de atuar nesse processo de 1° grau. O processo demandou  a utilização da técnica da sessão individualizada, separada, mas com a atuação conjunta dos dois coordenadores do Cejusc, cada um esclarecendo uma das partes do processo. E o resultado foi um sucesso. Depois de 12 anos, o processo foi solucionado e com um abraço entre o executante e o executado”, declarou o juiz Henry Macedo.

Por Moema Lopes
Ascom TRT/SE