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 Alunos de Direito da UFS conhecem estrutura da Justiça do Trabalho em Sergipe

O Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região (TRT-SE) recebeu, nesta terça-feira, 3, a visita de estudantes do primeiro período do curso de direito da Universidade Federal de Sergipe (UFS). A atividade fez parte de uma iniciativa acadêmica voltada à vivência prática dos alunos, proporcionando um panorama mais amplo do funcionamento da Justiça do Trabalho no estado.

A turma foi recebida pelo diretor-geral do TRT-SE, Sérgio Santana de Matos, que conduziu uma apresentação sobre a estrutura administrativa do tribunal e o papel da Justiça do Trabalho no país. Durante o encontro, Sérgio abordou a trajetória histórica da instituição, explicou o funcionamento das instâncias, desde as Varas do Trabalho até o segundo grau de jurisdição com os desembargadores, e destacou a importância da conciliação como princípio central no acesso ao direito trabalhista.

Segundo Sérgio, a Justiça do Trabalho atua como um espaço de equilíbrio, priorizando o diálogo entre as partes. “A Justiça do Trabalho não é voltada apenas ao empregado. Ela existe para assegurar que os direitos de ambas as partes sejam respeitados, com base em provas e nos princípios constitucionais da justiça social”, esclareceu o diretor.

Após a apresentação, os alunos acompanharam uma sessão da 2ª Turma, presidida pelo desembargador Jorge Antônio Andrade Cardoso, que deu as boas-vindas ao grupo. Em seguida, visitaram a 6ª e a 9ª Varas do Trabalho, onde puderam conhecer de perto a rotina dos profissionais e o funcionamento.

O professor da UFS, Roberto Rabanne, informou que a visita faz parte de uma atividade extracurricular, voltada à aproximação dos alunos com os órgãos do Judiciário. Ele contou que a iniciativa surgiu dos próprios estudantes, que demonstraram o desejo de sair da teoria da sala de aula para conhecer, na prática, o ambiente em que futuramente irão atuar. 

"Essa iniciativa partiu dos próprios alunos, que querem conhecer onde futuramente vão trabalhar. É algo valioso, especialmente para os estudantes do primeiro período, que normalmente só têm contato com o Judiciário nos últimos anos do curso. Com ações como essa, esse contato começa cedo e ajuda a desmistificar concepções prévias que eles têm sobre os órgãos", destacou o professor.

Por Daniele Machado (Ascom TRT-SE)