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Desembargador recebe título de cidadão sergipano

 

Fotos: Júnior Ramalho

O baiano Jorge Antônio Andrade Cardoso, desembargador do TRT da 20° Região, é cidadão sergipano. O título foi concedido pela Assembléia Legislativa, durante solenidade realizada na última segunda-feira (8/9). O projeto de outorga do título, de autoria do deputado estadual Mardoqueu Bodano, homenageou o magistrado pelos relevantes serviços prestados à causa do Judiciário Trabalhista durante os quase 17 anos de atividade como integrante, primeiramente, do TRT da Bahia e, em seguida, como juiz e hoje, desembargador do TRT de Sergipe.

 

Nascido em Salvador (BA), no dia 13 de junho de 1958, Jorge Antônio Andrade Cardoso graduou-se nos cursos de Direito (Universidade Católica de Salvador) e em Ciências Contábeis e Econômicas (Universidade Federal da Bahia). É pós-graduado, com especialização em Direito do Trabalho pela Universidade Federal de Sergipe, em convênio com o TRT da 20ª Região, e em Administração Tributária, pela Universidade Católica de Salvador.

Já exerceu os cargos de auditor fiscal, fiscal de rendas, escriturário e auxiliar de escritório, de 1977 a 1991, quando assumiu o cargo de juiz do Trabalho Substituto do TRT da 5ª Região. A partir de 1992 ingressou no TRT da 20ª Região como juiz substituto, tendo atuado nos anos seguintes nas Varas do Trabalho de Estância e de Maruim e nas 5ª e 6ª Varas do Trabalho de Aracaju.

Em 2005, foi convocado para substituir o desembargador Josenildo dos Santos Carvalho, onde permaneceu até o ano de 2007, quando tomou posse no cargo de desembargador Federal do Trabalho, em vaga surgida com a aposentadoria do desembargador Eliseu Pereira do Nascimento. 

Discursos
No discurso feito, o deputado estadual Mardoqueu Bodano afirmou que o homenageado tem contribuído diariamente para a construção de uma sociedade melhor e mais justa, tendo os trabalhadores sergipanos como alvo de seus esforços profissionais. "As contribuições do desembargador têm se baseado em sua preocupação com a precarização da doutrina neoliberal da globalização, que sacrificou os salários, e, alguns direitos trabalhistas, para flexibilizar o mercado, o que, na prática representa, a desregulamentação do pouco que foi garantido na legislação trabalhista, fruto da aplicação da globalização no mundo do trabalho", disse o deputado.
Em sua fala, o novo cidadão sergipano reiterou seu compromisso de continuar a exercer a magistratura com a consciência de sempre buscar dar efetividade aos direitos fundamentais dos jurisdicionados, promovendo a dignidade da pessoa humana, em respeito à Constituição da República. "Sempre tive a noção exata da responsabilidade do exercício do cargo de juiz e da importância de proferir sentenças justas, assegurando às partes, desde o ajuizamento da ação a garantia de que sempre poderiam esperar de mim o reconhecimento do direito que viesse a ser demonstrado na instrução dos processos, sem surpresas", disse.