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Para encerrar o mês setembro amarelo, o Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região (TRT/SE) realizou a Roda de Conversa, com o tema “Como lidar com a depressão, perdas e luto”, na sala de múltiplos eventos, do prédio sede.

O evento foi conduzido pela juíza Júlia Borba Costa Noronha, coordenadora do Subcomitê de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio Moral e Sexual e à Discriminação do 1º grau, e teve como debatedores os profissionais da saúde do TRT/SE, o médico Antônio Bittencourt de Almeida e o psicólogo Thiago Bomfim Lima, coordenador do setor de Programas de Qualidade de Vida do Regional. Participou da abertura da Roda de Conversa a desembargadora Vilma Leite Machado Amorim, coordenadora do colegiado do 2º grau.

“Agradeço imensamente a presença de todos e vamos estimular cada vez mais que a gente tenha essa proximidade. O nosso Subcomitê tem esse objetivo institucional de não só abrir um espaço para que a gente possa debater temas difíceis, como também tratar pontualmente casos. Então estamos aqui exatamente por conta dessa política, não só por causa dela, mas também pela percepção de que a gente precisa cuidar de si e do outro, para que fiquemos bem não só profissionalmente, mas espiritualmente”, afirmou a magistrada Júlia Borba.

Após a abertura, a voluntária e porta voz do Centro de Valorização da Vida (CVV), Erna Barros, fez uma breve apresentação sobre o Centro e reforçou apoio na divulgação do serviço voluntário gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio para pessoas que querem e precisam conversar, gatantindo total sigilo e anonimato.

“Nós, do CVV, aproveitamos esse espaço do Setembro Amarelo que é um momento no ano em que nós temos a oportunidade de intensificar a fala sobre um tema difícil. Existem temas muito difíceis de serem conversados na sociedade e o suicídio é um deles. Então, o Setembro Amarelo, mais do que uma campanha, é um movimento pela preservação da vida, um movimento pela prevenção do suicídio, que, na verdade, acontece em setembro, mas precisa permanecer durante o ano inteiro”, reforçou a voluntária.

O psicólogo Thiago Lima reforçou sobre o apoio da equipe do TRT/SE, no suporte a qualquer pessoa que passe por qualquer tipo de dificuldade psicológica. “A saúde mental talvez seja a mais difícil porque os sintomas são bem delicados, não sabemos nomear sentimentos, a quem recorrer. Muitas vezes temos vergonha de pedir ajuda. Aqui no Tribunal não fazemos atendimento assistencial, mas lidamos aqui com questões informativas e as portas sempre estão abertas”, afirmou.

Já o médico do trabalho e psiquiatra Antônio Bittencourt falou sobre suicídio, os mitos e as verdades, os fatores de risco e de proteção, os pensamentos e os transtornos psiquiátricos associados ao risco de suicídio e como lidar com essas questões. “O suicídio muitas vezes vem junto com várias doenças psiquiátricas. Elas andam de mãos dadas. Ansiedade anda muito de mãos dadas com depressão, muitas vezes com transtorno de personalidade. As pessoas com algum tipo de doença psiquiátrica vão pedindo socorro aos poucos. Às vezes conversam, nem sempre dizem claramente o que sentem, conversam um pouco ali…mas elas não querem chamar a atenção, elas querem acolhimento, querem ser ouvidas”, resumiu.

Ao final das exposições dos profissionais da saúde, foi aberto espaço para dúvidas e relatos do público presente. Compareceram à Roda de Conversa, a desembargadora Rita de Cássia Pinheiro de Oliveira e o desembargador Jorge Antônio Andrade Cardoso, o juiz Carlos João de Gois Junior e o procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho em Sergipe (MPT-SE), Marcio Amazonas Cabral de Andrade.

A Roda de Conversa foi uma ação realizada pelo TRT/SE, por meio da Secretaria de Gestão de Pessoas, do Programa Trabalho Seguro (PTS), do Grupo de Trabalho Interinstitucional da 20ª Região (Getrin-20) e dos Subcomitês de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio Moral e Sexual e à Discriminação dos 1º e 2º graus de jurisdição.

Por Tíffany Tavares
Ascom TRT/SE