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O tema “Sustentabilidade e Inteligência Artificial” marcou a manhã desta sexta-feira, 10, durante o 13º Fórum de Gestão Estratégica do Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região (TRT-SE). Realizado no auditório do edifício-sede, o evento teve como objetivo disseminar a estratégia e a governança do Tribunal, incentivando o desenvolvimento do pensamento estratégico e o equilíbrio entre os objetivos institucionais, a tecnologia, a sustentabilidade e a responsabilidade social.

“Eventos como este fortalecem nossa cultura organizacional e ampliam a capacidade de enxergar além da rotina. Precisamos manter o olhar humano e o compromisso com as boas relações institucionais para que nossas ações tenham real efetividade”, destacou o presidente do TRT-SE, desembargador Josenildo dos Santos Carvalho, ao dar as boas-vindas aos participantes.

Com o tema Sustentabilidade, o servidor do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Francisco Nina, enfatizou o papel central do tema como pilar essencial da área de estratégia dos tribunais. “Muito mais do que o tribunal fazer sustentabilidade, é a sustentabilidade que faz o tribunal brilhar ou cair”, afirmou.

Francisco explicou como a sustentabilidade pode ser aplicada nos contextos institucional e individual, destacando ações práticas que contribuem para a redução dos impactos ambientais. Ele abordou os cinco tipos de poluição: visual, sonora, terrestre, aquática e atmosférica, e apresentou como exemplo o plano de descarbonização e as metas de redução de emissões do TRT-SE.

“Isso se aplica no âmbito das unidades, com atitudes simples, como a coleta seletiva, a redução de resíduos, a economia de energia e a substituição de combustíveis. São ações pequenas, mas que tornam efetiva a redução de gases de efeito estufa”, explicou o servidor do TST.

A segunda palestra, conduzida por Robnaldo Alves, servidor do TRT-18, abordou o tema Inteligência Artificial (IA) e seus impactos na sociedade, no meio ambiente e na Justiça do Trabalho. Ele falou sobre o mundo após o advento da IA e destacou como essa tecnologia, utilizada de forma consciente, pode gerar grandes oportunidades estratégicas para a Justiça do Trabalho.

Robnaldo ressaltou a importância da alfabetização tecnológica e do letramento em IA, capacitando magistrados, servidores e colaboradores para o uso ético e eficiente das ferramentas digitais. “A IA pode otimizar fluxos processuais, categorizando temas e sugerindo precedentes, o que aumenta a produtividade e beneficia diretamente a sociedade”, citou como exemplo.

O tema “Desaprendizagem organizacional e gestão da inovação” foi apresentado por Fernanda Gomes Ferreira, servidora do TRT-12, que abordou o papel do desapego a práticas ultrapassadas como condição para o surgimento do novo. “Inovar é trazer o novo, mas é preciso olhar criticamente para o velho. Se não desaprendemos rotinas e conhecimentos já ultrapassados, não abrimos espaço para a inovação”, destacou.

Fernanda relacionou o conceito à realidade da administração pública, ressaltando que a gestão da inovação precisa caminhar lado a lado com a desaprendizagem, especialmente em contextos de restrição de recursos humanos e orçamentários.

Por Daniele Machado (Ascom TRT-SE)