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“Trabalho diverso, seguro e saudável” foi tema da palestra do presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho em Sergipe (Amatra XX), juiz do TRT da 20ª Região (TRT/SE) Carlos João de Gois Junior, com a mediação do superintendente regional do trabalho e emprego em Sergipe (SRTe/SE), José Claudio Silva Barreto, na abertura do “3º Seminário Integrado sobre Saúde e Segurança do Trabalho: Diversidade no Trabalho - Saúde vs Preconceito”, promovido na quarta-feira, 25/7, pelo Centro de Referência em Saúde do Trabalhador de Sergipe (Cerest Estadual) com o apoio do Grupo de Trabalho Interinstitucional da 20ª Região (Getrin-20), no auditório da Faculdade Estácio de Sá, em Aracaju.

O Seminário, realizado em alusão à data 27 de julho, Dia Nacional da Prevenção de Acidentes de Trabalho, teve como objetivo alertar empregados, empregadores, governos e sociedade civil para a importância de práticas que reduzam o número de acidentes e de doenças relacionadas ao trabalho, promovendo um ambiente seguro, e a realização de práticas saudáveis em todos os setores produtivos.

“Na questão do assédio moral e sexual é muito importante a prevenção e, para que isso aconteça, é preciso que tanto os empregados quanto os empregadores tenham conhecimento do conceito do assédio moral e sexual, evitando assim que essa prática aconteça. Portanto, o conhecimento e um bom canal de denúncia são essenciais para que o assédio seja evitado”, informou o juiz Carlos João de Gois Junior.

O coordenador do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora do Estado de Sergipe (Cerest Estadual), Igor Coelho Nunes destacou que a ideia do Seminário Integrado sobre Saúde e Segurança do Trabalho foi discutir toda forma de preconceito que permeia a vida, a sociedade e que está presente, também, no ambiente de trabalho.

“O preconceito não deveria acontecer, porque isso é fruto de adoecimento e de desgastes nas relações. O ambiente de trabalho deve ser meio de vida, de saúde, de promoção de dignidade e não meio de adoecimento. A gente precisa da diversidade, a diversidade é rica e a vida tem graça porque ela é diversa. Então, que cada um tenha o direito de ser quem é e de ser feliz, em especial no ambiente de trabalho, onde a gente passa tanto tempo da nossa vida. O ambiente de trabalho é o melhor espaço para fazermos essa discussão, porque em outros espaços a gente pode até escolher com quem quer estar, mas normalmente no trabalho nos é imposta a convivência com a diversidade. A diversidade é bela e o preconceito é feio!”, disse o coordenador do Cerest Estadual.

Na oportunidade, Igor Coelho agradeceu à coordenadora do Getrin-20 e gestora regional e nacional na Região Nordeste do Programa Trabalho Seguro, desembargadora Vilma Leite Machado Amorim, pelo apoio no evento. “Quero agradecer a doutora Vilma Amorim por todo apoio, por todo acolhimento do Getrin-20, por toda abnegação pela saúde do trabalhador e por ambientes de trabalho seguros e saudáveis”, destacou ele.

Debates
O “3º Seminário Integrado sobre Saúde e Segurança do Trabalho: Diversidade no Trabalho - Saúde vs Preconceito” contou com a apresentação de três painéis. O Painel 1, que aconteceu no período da manhã, com o tema: "Saúde no Trabalho em Gênero, Número e Grau", contou com a participação do delegado de polícia Mário Leony; do coordenador do Programa Estadual de DST/Aids/SES, Almir Santana, e do médico Raziel Nunes, como debatedores, e do coordenador geral do Centro de Referência em Direitos Humanos LGBTI+, Helenilton Dantas, como moderador.

O Painel 2, que teve como tema: “As organizações estão preparadas para a diversidade?”, contou, com a participação, como debatedores, do Presidente do Conselho Estadual dos Direitos da pessoa Idosa (CEDiPI), Manuel Durval e do Presidente do Conselho Estadual das Pessoas com Deficiência e Altas Habilidades (ConSer), Antonio Luiz dos Santos e, como moderador, o jornalista, fotógrafo e coordenador pedagógico do Incluzoom, Saulo Coêlho Nunes.

Já o Painel 3, que teve como tema: “O Preconceito no trabalho tem cor e etnia”, contou com a participação do presidente do Sindicato dos Profissionais do Ensino do Município de Aracaju (Sindipema) Obanshe Severo e da representante dos Povos Indígenas, Akanawá Tononé, como debatedores, e da professora doutora e pesquisadora do Departamento de Medicina da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Cátia Maria Justo.

Classes trabalhistas e sociais
Representantes de sindicatos de classes trabalhistas e sociais de Sergipe marcaram presença no evento, destacando a importância das discussões em torno da promoção de um ambiente de trabalho seguro e saudável para todos(as) os(as) trabalhadores(as).

“Em nome da Central dos Sindicatos Brasileiros, queremos parabenizar Igor Coelho, coordenador do Cerest Estadual, pela realização deste grande evento, que contou com as belas e magníficas palestras. Foi um grande aprendizado ontem, dia 25 de julho, no auditório da Faculdade Estácio”, declarou o coordenador estadual da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB/SE), Raimundo Nonato.

Além dele, estiveram presentes no evento, líderes do Sindicato dos Condutores de Ambulâncias do Estado de Sergipe (Sindconam/SE), do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde de Sergipe (Sintasa), do Sindicato dos Trabalhadores na Movimentação de Mercadorias em Geral, da Região Metropolitana de Aracaju (SINTRA/MARACAJU) e o representante do Conselho estadual da pessoa idosa e Conselho Estadual das Pessoas com Deficiência.

Por Moema Lopes
Ascom TRT/SE