• RSS
  • Youtube
  • E-mail
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram

Instrumentos criados para orientar a atuação e o julgamento no judiciário trabalhista passam a integrar disciplinas obrigatórias e optativas do curso de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Protocolos da Justiça do Trabalho vão integrar disciplinas do curso de Direito da UFRJ

Os Protocolos para Atuação e Julgamento na Justiça do Trabalho ultrapassaram o uso institucional entre magistrados (as) trabalhista e agora vão fazer parte da formação acadêmica em uma universidade federal. Os instrumentos passam a integrar as disciplinas obrigatórias de Direito do Trabalho e Direito Processual do Trabalho, além das disciplinas optativas, do curso de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Orientações práticas

Os Protocolos para Atuação e Julgamento na Justiça do Trabalho abordam pontos de atenção desde a instrução dos processos até a decisão sobre os casos. Ao todo, as perspectivas antidiscriminatória, interseccional e inclusiva são dividas em três diretrizes:

  • Com Perspectiva Antidiscriminatória, Interseccional e Inclusiva; 
  • Perspectiva da Infância e da Adolescência; e
  • Perspectiva de Enfrentamento do Trabalho Escravo Contemporâneo.

Os documentos trazem orientações claras e práticas para que toda a magistratura do trabalho dê atenção, em suas decisões, a processos históricos e estruturais de desigualdade. Os protocolos propõem um olhar sem vieses ou preconceitos sobre diversidade, inclusão e combate ao trabalho escravo contemporâneo e ao trabalho infantil. 

Acesse os Protocolos para Atuação e Julgamento na Justiça do Trabalho.

Cultura jurídica renovada 

Segundo a professora da UFRJ e desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (RJ) Sayonara Grillo, a inclusão dos protocolos renova junto aos estudantes o interesse pelo Direito do Trabalho com foco nas questões que fazem parte do cotidiano, como as discriminações de gênero e raça. “A formação de profissionais comprometidos com a superação das desigualdades, com a realização dos direitos humanos, exige que partilhemos uma cultura jurídica renovada”, explica.

Estímulo a reflexão

A iniciativa de inclusão nas disciplinas obrigatórias partiu da professora da UFRJ e ex-servidora do TRT-3 (MG) Renata Versiani Scott Varella. Para ela, os protocolos  são fundamentais para estimular a reflexão sobre  o processo e a tutela jurisdicional. “No âmbito processual, esses instrumentos   possuem extrema relevância, pois orientam a forma de conduzir o  processo e de interpretar os fatos e as normas em consonância com os princípios da igualdade substantiva e da não discriminação”.

Acesse e baixe os protocolos de atuação e julgamento na Justiça do Trabalho, que tratam sobre perspectivas antidiscriminatória, da infância e adolescência e de combate ao trabalho escravo contemporâneo

Fonte: CSJT