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 Ejud-20_realiza_terceiro_dia_do_XXX_Curso_Intensivo_de_Formação_Continuada_para_Magistradas_e_Magistrados_DESTAQUE.jpg

O terceiro dia do XXX Curso Intensivo de Formação Continuada para Magistradas e Magistrados (CIFCM 2025), promovido pela Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região (Ejud-20), foi marcado por debates práticos, troca de experiências e reflexões sobre inovação, gestão e aplicação de precedentes na Justiça do Trabalho.

Realizado no Espaço de Capacitação e Inovação da Ejud-20, o curso tem como objetivo atualizar e fortalecer a magistratura trabalhista, promovendo o aperfeiçoamento contínuo e preparando magistradas e magistrados para os desafios das transformações sociais e tecnológicas. A programação segue até a próxima sexta-feira, 14, com palestras voltadas também para servidoras e servidores, em conformidade com as diretrizes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT).

A primeira palestra do dia foi conduzida por Cesar Zuccatti Pritsch, juiz titular do TRT da 19ª Região, que abordou o tema “Temas práticos de aplicação e formação de precedentes”. O magistrado destacou a importância do novo sistema de precedentes como instrumento de uniformização e segurança jurídica.

“O TST deu a largada numa grande mudança do sistema de precedentes, que nada mais é que uma mudança na lógica da argumentação jurídica. A jurisprudência passa a ter caráter vinculante, o que garante que advogados, jurisdicionados e o próprio Judiciário tenham clareza sobre o direito aplicável”, explicou o magistrado, que pôs em discussão na palestra tanto a parte procedimental quanto casos práticos, analisando como aplicar e distinguir precedentes nas decisões.

Em seguida, o juiz Alexandre Roque Pinto, auxiliar da Vice-Presidência e da Corregedoria do TRT da 13ª Região (PB), apresentou a palestra “Inteligência artificial na atividade jurídica”. O magistrado iniciou abordando conceitos básicos sobre a tecnologia e destacou sua relevância como instrumento de apoio capaz de otimizar o trabalho e as rotinas judiciais, sem substituir o papel humano na tomada de decisões.

“Apresentamos como a IA funciona, os princípios de formação e treinamento dos modelos de linguagem, além de introduzirmos noções de prompt engineering, técnica voltada a aprimorar a comunicação com essas ferramentas. Também discutimos as diretrizes éticas para o uso responsável e encerramos com demonstrações práticas de como a IA pode ser aplicada no dia a dia da magistratura trabalhista”, explicou o juiz.

Encerrando a programação do dia, o evento contou com a palestra “Aprimoramento e gerenciamento processual”, ministrada pelo juiz Carlos João de Gois Júnior, presidente da Amatra XX e coordenador pedagógico da Ejud-20, e por Adriano Leão Venceslau, secretário de Gestão Estratégica do TRT-SE.

Carlos João destacou a relevância do encontro para o aprimoramento da gestão das varas e do cumprimento das metas institucionais. “Tratamos sobre a gestão de varas e o aprimoramento das metas 1 e 2, apresentando boas práticas e modelos de despachos para análise dos colegas. A proposta foi que todos saíssem com sugestões práticas que contribuam para o alcance de melhores índices de desempenho do TRT”, comentou.

Adriano Leão reforçou o papel da liderança judicial nos resultados institucionais. “A Escola Judicial criou uma oportunidade muito relevante de refletir sobre como interpretar informações gerenciais e direcionar o trabalho das secretarias. O magistrado, como liderança maior da unidade, tem papel crucial na motivação da equipe e nos resultados do Tribunal”, reforçou o secretário.

Por Daniele Machado (Ascom TRT-SE)