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O impacto do trabalho infantil na adolescência e vida adulta foi um dos temas abordados pelo psiquiatra Carlos Guilherme da Silva Figueiredo, na manhã da última sexta-feira (7/4), durante a reunião anual dos gestores regionais do Programa Nacional de Erradicação do Trabalho Infantil e Estímulo à Aprendizagem, na sede do TST, em Brasília.

De acordo com o médico, os efeitos psíquicos e o estresse mental a que são submetidas crianças que precisam trabalhar para se sustentar deixam graves sequelas. Como exemplo, citou o alto número de suicídios na adolescência e problemas mentais na vida adulta.

As juízas Suzane Schulz Ribeiro e Germana de Morelo representam o TRT-ES no encontro, que conta também com a participação da coordenadora do Programa Internacional de Eliminação do Trabalho Infantil da OIT no Brasil, Maria Cláudia Mello Falcão, e do novo diretor da organização, o alemão Peter Poschen.

Em sua palestra, o diretor da OIT apresentou os cinco eixos fundamentais, que servirão para nortear as políticas contra o trabalho infantil, chamados de "guarda-chuvas". São eles: trabalho escravo, trabalho infantil, discriminação, saúde e segurança e negociação coletiva.

Peter Poschen alertou para o fato de o Brasil possuir muitos dados, mas pouca informação. "Precisa haver pesquisa para compreender como deve ser o combate e a prevenção", disse.
O encontro foi coordenado pela a ministra do TST Kátia Magalhães Arruda.

Fonte: TST