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Na sexta-feira (26), o vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), ministro Emmanoel Pereira, foi ao Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS) para fazer o encerramento oficial da III Semana Nacional da Conciliação Trabalhista. O ministro aproveitou para inaugurar as instalações do Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Disputas da Justiça do Trabalho (Cejusc-JT) da 4ª Região.

O ministro Emmanoel Pereira destacou que é o terceiro Centro que começa a funcionar motivado pela 3ª Semana de Conciliação. “Inauguramos em Campinas (SP), em Brasília (DF) e, agora, em Porto Alegre (RS). Os Cejuscs são ambientes propícios para trabalhador e patrão, confortavelmente, buscarem a solução rápida que não teriam pela via judicial”, apontou. O ministro Pereira destacou ainda que conciliar “é dialogar, é ter paciência, é algo que exige muito bom senso das partes”, disse. E lembrou que bom-senso não se compra nem se encontra em livros. “Mas nascemos com bom-senso. Por isso, devemos cultivá-lo. Na conciliação, podemos colocar em prática o bom-senso”, declarou.

Trabalho em equipe

Ao ressaltar o esforço que o Tribunal Superior do Trabalho realiza junto aos 24 TRTs, o vice-presidente do TST e do CSJT ressaltou que é um trabalho conjunto de juízes, servidores, procuradores, advogados. Destacou, em sua fala, o mérito dos servidores no processo. “Sem o servidor, não teríamos um resultado tão forte quanto o que estamos esperando alcançar agora. O servidor é essencial. Por isso, deixo o meu abraço a todos os servidores, de Porto Alegre e de todo o Brasil”, pontuou.

Emmanoel Pereira certificou que a prioridade é buscar um acordo que seja bom para as partes. “Geralmente, a cultura brasileira é de judicializar as questões. A conciliação é o caminho mais prático e rápido para os conflitos que estão ocorrendo”, disse. O vice-presidente também lembrou que patrão e trabalhador podem procurar a Justiça do Trabalho a qualquer tempo para tentar resolver esses conflitos. Isso vale para qualquer época. A semana é um esforço de 24 Regionais de conscientizar o empresário e o trabalhador de que a conciliação é o caminho. Fora da conciliação, é um tempo de 3 a 4 anos para resolução por meio da via judicial.

Fonte: CSJT