Livro de Juarez Conrado será lançado amanhã na Epifânio Dória
- Publicado: Quarta, 13 Abril 2011
Será lançado no dia 14 de abril, às 19h30, no hall da Biblioteca Epifânio Dória, o livro "Lampião " Assaltos e Morte em Sergipe", obra literária produzida pelo jornalista e escritor Juarez Conrado Dantas, baiano radicado em Aracaju, falecido em 25 de outubro de 2010. O lançamento póstumo está sendo organizado pela família de Juarez Conrado, que é pai do servidor do TRT Helder Dantas.
O livro é fruto de um segundo estudo de Juarez Conrado sobre o cangaço. Além de revelar Lampião como um brilhante estrategista militar, apresenta também o roteiro minucioso da entrada e saída do Rei do Cangaço em 16 municípios do sertão sergipano. Trata-se de um registro farto de imagens, documentos e referências bibliográficas. Um livro de estudo. Um estudo transformado em livro.
A Secretaria de Estado da Cultura (Secult), através da Biblioteca Epifânio Dória, apóia o lançamento da publicação. Segundo o secretário adjunto, Marcelo Rangel, literatura, jornalismo e história sempre andaram de mãos dadas na obra de Conrado.
"O jornalista Juarez Conrado deixou em Sergipe um legado significativo de compromisso com a memória, com a informação, com a cultura sergipana. Acalentava projetos literários com a mesma seriedade e carinho com que lidava com a notícia, e por isso fez História. A Secult, através da Biblioteca Epifânio Dória, recebe este lançamento com muita honra e como uma oportunidade exemplar de homenagear essa importante figura", declara Rangel.
Sobre Juarez Conrado
Nascido na Bahia, radicado em Aracaju, e pelos serviços prestados a este Estado, foi reconhecido Cidadão Sergipano pela Assembléia Legislativa em título concedido no ano de 1995. Foi diretor da sucursal do jornal A Tarde (BA) em Sergipe e atuou em diversos veículos de comunicação do Estado.
A estréia literária acontece com Sindicato da Morte, pesquisa sobre o banditismo organizado no Nordeste Brasileiro, lançado em 1966. Em seguida, revela-se romancista e lança "A Dama da Noite" e "O Último dos Coronéis". Retoma o jornalismo investigativo no ano de 1983 e lança \'A Última Semana de Lampião\', que foi adaptado para o cinema, num filme de 60 minutos de duração, totalmente gravado em Sergipe, com técnicos e artistas sergipanos.
No ano de 1990, incursa pelas veredas da Prosa e da Poesia e lança "O Grande Akuntô", sobre a escravidão negra no Brasil. A obra foi traduzida para o francês, inglês e yorubá, e lançado simultaneamente na Nigéria, Angola e Zaire.